O transporte público em Brasília não se encontra entre as melhores coisas da cidade. Digo isso embora nunca haja sequer entrado num ônibus por aqui.
Mas tenho certeza de os táxis não ficam muito atrás. Os motoristas em geral são um pouco mais delicados do que os de Porto Alegre, que certamente não têm competidor no quesito grossura e invariavelmente se pode ir ao aeroporto do melhor jeito possível (calado). Os carros são um horror. Sujos e caindo aos pedaços e a tarifa beira a extorção. O aeroporto é dentro da cidade, mas por algum desses mistérios que somente a relação de uma categoria como a dos taxistas com o poder público pode explicar, usa-se bandeira 2 em qualquer horário, independentemente da origem da corrida.
No primeiro semestre, após o governo do distrito federal anunciar não sem uma certa pompa a criação de uma linha de ônibus executivo ligando o aeroporto à zona central, houve uma vexaminosa volta atrás por pressão do sindicato dos taxistas e o aeroporto da capital do país vai continuar dependendo exclusivamente da frota de táxis mais precária entre todas as grandes cidades do país.
Na sexta passada tive que vir do aeroporto até em casa com a janela aberta apesar do chuvisqueiro, pois o cheiro não era exatamente dos mais agradáveis.
Em Brasília, se beber tente não ir de táxi.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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