A segunda ponte é que traz no seu desenho o espírito da cidade: a beleza na simplicidade das linhas; a sofisticação pela leveza. Ela parece tocar de leve a água, como quem atravessa com cuidado um vau, pisando delicadamente sobre as pedras que afloram à superfície. Fácil perceber tratar-se de uma obra de Oscar Niemeyer. Só não foi muito feliz na hora de ser batizada. A pobre se chama Ponte Costa e Silva. Tremendo azar receber justamente o nome de meu conterrâneo marechal, justamente aquele que mais se parecia a uma caricatura de ditador sul-americano e para quem leveza e delicadeza certamente não faziam parte de suas maiores preocupações.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Pontes
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